quinta-feira, 12 de maio de 2016

Orientações didáticas

Educar

Nas últimas décadas, os debates em nível nacional e internacional apontam para a necessidade de que as instituições de Educação Infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores.

Cuidar

Contemplar o cuidado na esfera da instituição da Educação Infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. Ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas.
A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos.
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC; SEF, 1998.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf

A afetividade na Educação


Afetividade vem do verbo afetar e mostra como podemos influir positiva ou negativamente no desenvolvimento dos alunos por meio de nosso comportamento em sala de aula e de como ensinamos, ou seja, como lidamos com os conteúdos e como é nossa relação com os alunos.
Segundo especialistas, o desenvolvimento da autoestima por meio do exercício da afetividade é um grande tema transversal e eixo fundamental na proposta pedagógica de qualquer curso. Sabe-se hoje que aprendemos mais e melhor se o fazemos num clima de confiança, de incentivo, de apoio, em meio a relações cordiais e de acolhimento.
A afetividade dinamiza as interações, as trocas, a busca, os resultados positivos. Facilita a comunicação, toca os participantes, promove a união. O clima afetivo prende totalmente, envolve plenamente, multiplica as potencialidades.
Por meio da educação, podemos ajudar a desenvolver o potencial de cada aluno, considerando suas possibilidades e limitações. Para isso, precisamos praticar a pedagogia da compreensão e do humanismo, e não a pedagogia da intolerância, da rigidez, do pensamento único, da desvalorização.
A pedagogia da inclusão não deve ser praticada somente com os alunos que estavam fora da escola ou simplesmente “recebê-los”, ela deve se constituir em uma verdadeira prática de acolhimento, por meio da qual incluímos os diferentes; os que nunca falam e os que falam demais; os muito quietos e os muito agitados; os mais rápidos e os mais lentos.
Por isso, é importante que alunos e professores desenvolvam autoconfiança, autoestima e respeito por si mesmos e pelos outros. Assim, será mais fácil aprender e comunicar-se com os demais. Sem autoestima, alunos e professores não estarão inteiros, plenos para interagir, e se verão como inimigos, quando deveriam ser parceiros.

A brincadeira infantil: uma ação pedagógica

 

A brincadeira infantil representa o aprendizado. É uma ação privilegiada no desenvolvimento humano, principalmente na infância, pois é um meio para a elaboração e a reelaboração do conhecimento. Brincar é uma forma de ação cognitiva na qual a criança abstrai, interpreta e entende a realidade, pois simula essa realidade.
Os jogos promovem contextos ricos e desafiadores para o aluno explorar diferentes tipos de situações-problema. Por meio de situações lúdicas, a criança tem a oportunidade de se apropriar de novos conhecimentos, pois pode pensar, levantar hipóteses, confrontar estratégias, discutir, interagir com os colegas, com as situações e os objetos de conhecimento, comparando pontos de vistas diferentes e vivenciando verdadeiras e genuínas situações de comunicação.
O seu papel, nesse processo, é fundamental. Conhecer o jogo, criar e propor, com base nele, situações-problema desafiadoras é uma de suas tarefas, bem como observar as tentativas do aluno durante o jogo, apoiando-o quando surgirem as dificuldades e estimulando-o a desenvolver suas potencialidades. É preciso assegurar a cada participante do jogo o direito de pensar, expressar o pensamento, negociar as ideias e criar outras com base nas discussões realizadas, ou seja, ele dever ter o direito de viver intensamente o jogo de forma prazerosa e enriquecedora.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Trabalhando a linguagem corporal


Circuito com pneus
Este desafio impõe obstáculos, exige força e concentração dos bebês para vencer os circuitos. Uma graça e super simples de fazer. Basta conseguir alguns pneus, pintá-los com cores vibrantes e alegres e fazer a festa!



Faça um túnel de tule
Os bebês gostam e precisam de desafios: no túnel de tecido transparente eles conseguem ver quem está na sala e sentem-se mais confiantes

 Um túnel ou passa-passa de papelão
Arranje algumas caixas de papelão e forme um túnel ou passa-passa, esta é uma alternativa a materiais caros e rendem movimentos inesperados dos pequenos. 


Espelho, espelho meu!
Muita gente reclama por não ter um espelho grande na sala para trabalhar construção da identidade... Quem disse que só espelho grande funciona? Com criatividade, os espelhos menores também ajudam na descoberta do próprio corpo.

Exploração de texturas
Móbiles de materiais diferentes estimulam a curiosidade dos pequenos... experimente trabalhar com barracas de lençol, cabanas de tnt ou improvisar um mosquiteiro na sala com vários objetos colados nele como figuras de vários materiais, brinquedinhos...

Vencendo obstáculos
Objetos de formas variadas servem para os pequenos testarem o equilíbrio e interagir com os amigos da turma... experimente usar pneus coloridos, minhocas de colchões, garrafas pet coloridas ou com enchimento de papéis coloridos...


terça-feira, 10 de maio de 2016

Coordenação motora





Coordenação motora: como ela se desenvolve por idade


Entre 3 e 6 anos, a criança já é capaz de segurar o lápis fazendo movimento de pinça (Foto: Thinkstock)
coordenação motora é a capacidade de sincronizar  os movimentos usando cérebro, músculos e articulações. A coordenação motora grossa permite que a criança rasteje, ande, corra, salte, pule, suba e desça escadas. Já a fina dá a capacidade de usar os pequenos músculos em movimentos delicados, como escrever, pintar,desenhar, recortar, encaixar, montar e desmontar, abotoar e desabotoar. Confira o que as crianças costumam desenvolver em cada fase:

2 meses: Junta as mãos, vira a cabeça para achar quem está falando e pode tentar levantá-la.

4 meses: Agarra um chocalho, vira de barriga para baixo e mantém a cabeça firme quando sentada.

6 meses: Passa brinquedo de uma mão para a outra. Alcança e segura objetos. Toca os pés. Pega comida na mão e come. Levanta os braços para ser carregada. Começa a sentar sem apoio. Eleva o tronco apoiada nas mãos.

9 meses: Gosta de objetos que possa pegar e bater usando as duas mãos. Puxa para ficar de pé. Senta-se sozinha e sem apoio. Engatinha. Fica de pé com apoio.

1-2 anos: Rabisca papel. Segura giz de cera com a mão toda. Pega pequenos objetos e os coloca dentro de um recipiente. Empilha blocos. Vira a página de um livro. Segura colher e tenta comer. Fica de pé sem ajuda. Aprende a andar e a correr. Sobe escadas segurando o corrimão. Inclina-se para pegar objetos e volta para a posição de pé. Inclina-se para a frente em brinquedos como cavalinhos e carrinhos. Arremessa e chuta a bola, mas sem exatidão.

2-3 anos: Faz torres com vários blocos. Recorta papel com tesoura. Faz traços simples com giz de cera. Começa a traçar o nome. Coloca miçangas em um barbante. Pula com dois pés. Galopa. Equilibra-se em um pé só por alguns segundos. Pedala triciclo. Arremessa bola em um alvo.

3-6 anos: Copia linhas e formas. Pega lápis ou caneta fazendo movimento de pinça com os dedos. Escreve o nome. Corta em cima da linha do papel. Começa a cortar formas com a tesoura. Veste-se e se despe de maneira independente. Abotoa e fecha zíperes. Alterna os pés nas escadas. Fica em um pé só. Pula sobre um pé só. Arremessa e chuta com exatidão e força. Progride na tarefa de andar de bicicleta.

sábado, 7 de maio de 2016

A criança e o movimento

"CRIANÇA E MOVIMENTO" - ISSO É EDUCAÇÃO INFANTIL


A CRIANÇA E O MOVIMENTO
    Se você trabalha com Educação Infantil, sabe da importância do Movimento para as crianças .  As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior o controle sobre seu próprio corpo, engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam, etc.
Segundo o RCNEI , por meio da motricidade a criança se expressa, se comunica, relaciona-se. Vão ampliando sua motricidade e sua relação com a realidade num processo de interação. O movimento humano é portanto o mais simples deslocamento do corpo no espaço.
Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, resultam das interações sociais e da relação do homem com o meio.

 Sua multiplicidade, funções e manifestações do ato motor, propicia um amplo aspecto da motricidade das crianças, abrangendo posturas corporais bem como outras atividades cotidianas.
Para uma criança pequena o movimento significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço, o ato motor faz-se presente em suas funções expressivas, pode-se dizer que no inicio do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade com a interação do seu meio social. 

       Somente aos poucos que se desenvolve a dimensão objetiva que corresponde as competências instrumentais, para agir sobre o espaço e o meio físico.
       Na Educação Infantil, promover  atividades através de jogos, brincadeiras,  dança e práticas psicomotoras, deve fazer parte da rotina  escolar .
 É muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças, contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais.

A criança e o movimento.

http://educarbeatrizdornelas.blogspot.com.br/2013/03/crianca-e-movimento-isso-e-educacao.html
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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Estratégias para vencer a indisciplina

Estratégias inteligentes e o exercício justo da autoridade são formas eficazes de enfrentar a indisciplina

Calvin

A indisciplina, dizem educadores de todo o país, é o maior problema da sala de aula - e da escola. Porém essa realidade (apontada em pesquisa feita pela Fundação Victor Civita e pelo Ibope com 500 professores) está longe de ser a verdadeira responsável pela dificuldade de ensinar: o que, de fato, impede o trabalho docente é a falta de adequação do processo de ensino. É isso que mostra a reportagem de capa de NOVA ESCOLA de outubro. A revista traz ainda o projeto institucional Repensar a Indisciplina, com consultoria de Ana Aragão, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Partindo do princípio de que as estratégias de repressão usadas por muitas escolas são pontuais, imediatistas e ineficazes, a revista aponta soluções para encarar o problema. Longe de ser um manual, esses passos são o ponto de partida para um trabalho que requer o envolvimento de toda a equipe. Confira um resumo das recomendações dos especialistas consultados por NOVA ESCOLA. 

Distinguir as regras 
A indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra: as de natureza moral (baseadas em princípios éticos, que visam o bem comum, e por isso valem para todas as instituições e para qualquer situação, como não bater, não xingar e não mentir) e as convencionais (que variam de escola para escola, como as que se referem ao uso de celular, uniforme e boné). Com frequência, os regimentos escolares erram ao colocar essas duas situações em um mesmo patamar. É importante distingui-las para entender melhor a indisciplina e lidar com ela. 

Equilibrar a reação Pesquisa com 55 diretores realizada por Isabel Leme para a Universidade de São Paulo, em 2006, mostrou que a gestão de conflitos é vista por 85% deles como fundamental para garantir a paz na escola. Mas, alertam os especialistas, o que se vê na prática é menos uma abordagem para entender o problema (e lidar com ele) e muito mais a tentativa de evitar qualquer distúrbio. Quando uma situação foge do controle imposto, a reação é mandar os alunos para a diretoria. O caminho sugerido em NOVA ESCOLA é outro: dialogar sempre, ouvindo as partes e demonstrando respeito pelos valores de cada um. 

Conquistar a autoridade 
Toda vez que se tenta impor a disciplina com autoritarismo, surge a revolta. Com mais conhecimento, todo professor adquire segurança em relação aos conteúdos didáticos e aprende a planejar aulas eficazes. Pode parecer simples, mas isso é essencial para manter a disciplina e fazer com que todos aprendam. "É preciso diversificar a metodologia, pois interagimos com alunos conectados ao mundo de diferentes maneiras", diz Maria Tereza Trevisol, professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Joaçaba, a 371 quilômetros de Florianópolis. 

Incentivar a cooperação 
Esforçar-se para construir um clima escolar de qualidade, no qual os estudantes sejam respeitados e aprendam a respeitar, traz recompensa: um comportamento adequado porque todos têm consciência de seu papel na escola e não por medo de castigos. Nessa situação, professores e gestores são vistos como figuras de autoridade moral e intelectual, capazes de negociações justas com a garotada (nunca autoritárias). 


Agir com calma 
Em uma situação de indisciplina, é preciso, sim, manifestar contrariedade. Sem exaltações, mostrar ao aluno que todo o grupo é prejudicado vai ajudá-lo a perceber as consequências de suas ações e aprender como agir em outras situações similares. 

Ficar sempre alerta 
Cabe à escola cultivar um ambiente de cooperação e respeito, pois é de esperar que casos de indisciplina surjam sempre. Mesmo com a equipe capacitada para agir de forma mais confiante em relação ao problema, sempre haverá novos professores e alunos, que precisarão de tempo para se adequar a essa maneira de encarar os conflitos. 

Estimular a autonomia 
Às vezes, os alunos agem de forma indisciplinada para demonstrar que alguma regra não funciona. Em alguns casos, eles querem chamar a atenção para as próprias ideias. Ao conviver num ambiente pautado pelo respeito e pela negociação das normas, os estudantes aprendem a tomar decisões responsáveis.



Fonte:
http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/entender-para-resolver-indisciplina-comportamento-gestao-conflitos-521061.shtml

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Atividades lúdicas (brincadeiras) para estimular a concentração das crianças

Brincar de amarelinha

TDAH
Atividade lúdica excelente e que não exige materiais caros ou nenhum tipo de tecnologia avançada, essa brincadeira pode ser feita em qualquer espaço ou situação. A amarelinha é uma brincadeira que auxilia a criança na coordenação motora, na socialização, no desenvolvimento de tolerância à frustração e no contato com limites e regras.

Jogos de tabuleiro

TDAH
Os Jogos que envolvem estratégias de raciocínio dão à criança que apresenta  uma forma de ter mais atenção. Contribuem para a criança não agir de maneira impulsiva, pois ela precisa se concentrar, neste caso a criança tem a oportunidade de explorar o problema proposto de forma planejada, sistemática e ordenada.
Jogos como xadrez, damas e outros, além de auxiliarem na concentração e tolerância à frustração, oferecem uma riqueza simbólica enorme, fazendo com que a criança que tem experimente como é desempenhar papéis diferentes.

Teatro

TDAH
Uma característica marcante no  comportamento das crianças que apresentam é a capacidade de imitação: gestos, postura, maneira de falar, vocabulário, enfim, elas tendem a imitar com facilidade tudo o que percebem ao seu redor, são extremamente criativas e cheias de imaginação. Quanto à fantasia, cabe aos educadores cuidarem para que se desenvolva de forma saudável, mantendo uma relação estreita com a realidade.  Deste modo pais ou educadores devem montar com a criança um teatro de fantoches, que pode ocupar uma tarde inteira e ainda estimular o que a criança tem de sobra: a criatividade. Dessa forma, as crianças que não conseguem satisfazer as suas necessidades no mundo dos adultos encontram o equilíbrio afetivo e intelectual nessas representações, que também são ótimas para ajudar na educação da mesma.

Jogos de montar

                                            


Os jogos de montar também são atividades lúdicas que estimulam a agilidade, imaginação e comunicação. As crianças com TDAH têm a oportunidade de construir, montar, desfazer e analisar. Esses jogos desenvolvem competências, atitudes e habilidades de maneira lúdica e eficiente.

Brincadeiras em equipe


                                           

Nesta atividade, deve-se envolver a criança que tem TDAH em uma equipe, esta é uma boa estratégia para estimular a criança a pensar de forma independente. Estes jogos trabalhados em grupo propiciam agilidade mental, iniciativa e curiosidade e fazem com que a criança tenha que discutir para decidir sobre regras de ganhar e perder.

Jogos de mímica


Esta atividade é bastante interessante e ao mesmo tempo engraçada. A mímica é uma atividade lúdica que pode render várias horas de diversão. Os especialistas explicam que esse jogo estimula a criança a pensar em representações e fazer associações de palavras, facilitando os processos cognitivos. A questão é encontrar algo que faça sentido para a criança e, junto com isso, criar uma brincadeira, e personagens ou temáticas atuais podem ser utilizadas para a elaboração de brincadeiras e encenações.

TDAH

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Brincadeiras que estimulam o desenvolvimento dos bebês

Com 1 mês:


- Colocar objetos macios e coloridos a cerca de 20 cm da criança.

- Quanto o bebê estiver no colo ou deitado, movimentar objetos ou a mão lateralmente
- Colocar o bebê de bruços e apoiar as mãos nos pés dele, dando pequenos impulsos, para que ele vá se arrastando.
- Ajudar o bebê a colocar os pés e as mãos na boca como forma de conhecer as partes do próprio corpo.
- Juntar as mãos do bebê como se ele fosse bater palmas.
- Quando o bebê estiver deitado de barriga para cima, puxá-lo com cuidado, para que ele se levante um pouquinho, e deitá-lo novamente.
- Balançar chocalhos para que o bebê associe o som ao movimento.
- Às vezes carregar o bebê no colo virado para a frente, como se fosse uma cadeirinha, para ajudá-firmar a cabecinha.


Com 2 meses:


- Colocar o bebê de bruços, com brinquedos coloridos em ambos os lados, para estimular a noção de lateralidade.
- Movimentar objetos coloridos na frente do bebê, brincando e conversando com ele; isso estimula a movimentação ocular.
- Cantar e conversar muito com o bebê.
- Pendurar no berço objetos coloridos que façam barulho, em várias alturas e posições, para que o bebê possa até alcançá-los.

Com 3 meses:


 Manter mais vezes o bebê de barriga para baixo para ele brincar, ficando sempre junto dele.
- Colocar brinquedos ao alcance da mão do bebê para que ele tente pegá-los.
- Utilizar móbiles para que o bebê brinque e tente tocá-los com as mãos ou os pés enquanto está deitado.
- Tocar e movimentar o corpo do bebê durante as brincadeiras para que ele perceba o espaço que ocupa e os movimentos que pode realizar.

Com 4 meses:


- Movimentar o bebê para a frente e para trás, com delicadeza, enquanto ele estiver sentado. Isso ajuda a treinar a sustentação do tronco.
- Estimular o bebê a rolar em superfícies seguras.
- Sentá-lo no bebê-conforto e deixar vários brinquedos na sua frente para que escolha qual deles prefere e o que quer fazer com cada um.
- Brincar de esconder o rosto com uma fralda ou esconder o brinquedo para observar se ele procura.
- Dar mordedor e brinquedos que o bebê possa levar à boca.
- Conversar muito com o bebê e observar se, no meio do diálogo, ele participa sorrindo ou fazendo algum som.

Com 5 meses:


- Colocar o bebê sentado e cercado de almofadas, mantendo as costas dele eretas. Ficar perto dele.
- Segurar o bebê pelas axilas e colocá-lo de pé por períodos curtos.
- Deixar várias caixas e cubos coloridos para o bebê manusear.
- Ajudar o bebê a rolar usando uma toalha.
- Estimular o bebê a bater palmas.
- Conversar com o bebê e contar o que você está fazendo e pensando. Cantar para ele.

Com 6 meses:



- Colocar o bebê sentado com leve apoio.
- Dar um brinquedo de cada vez a ele para ver se o passa de uma mão à outra ou se o solta para pegar outro.
- Esconder o brinquedo fora do alcance do bebê e estimulá-lo a procurar ou tentar alcançar o brinquedo.
- Colocar o bebê na frente do espelho e fazer brincadeiras de aparecer e desaparecer.
- Segurar o bebê pelas axilas e brincar de pula-pula.
- Com o bebê no colo, faça várias brincadeiras e movimentos, fixando o olhar nele para que perceba seus movimentos faciais.

Com 7 meses:



- Fazer o bebê brincar com uma caixa de papelão grande para que ele possa entrar e sair dela.
- Quando o bebê estiver brincando, pedir para ele dar um brinquedo a alguém.
- Fazer caretas para o bebê imitar.
- Dar dois brinquedos e ensinar o bebê a bater um no outro.
- Durante a refeição, deixar que ele coma alguns alimentos diretamente com a mão.

Com 8 meses:



- Com o bebê deitado, ajudá-lo a movimentar-se para que se sente sozinho.
- Incentivar o bebê a se arrastar e colocar brinquedos longe dele para que tente alcançá-los.
- Dar ao bebê brinquedos que façam barulho, como tambores, chocalhos e guizos.
- Brincar de imitar sons e movimentos.
- Deixar uma caixa de brinquedos bem grande e cheia para que ele escolha o que quiser.

Com 9 meses:



- Deixar o bebê no chão para que se arraste e engatinhe.
- Brincar de bola com ele.
- Estimular o bebê a se levantar (com apoio) para ficar de pé.
- Dar brinquedos com furinhos para que ele os “cutuque” com o dedo indicador.
- Ajudar o bebê a colocar tampas em potinhos.
- Dar ao bebê objetos de texturas diferentes para que ele os toque (espuma, madeira, toalha, metal, borracha etc.).

Com 10 meses:




- Estimular e deixar o bebê engatinhar pela casa toda.
- Ensinar movimentos como tchau, sim, não e vem.
- Perguntar por pessoas e objetos para que ele aponte ou balbucie algo.
- Estender a mão e pedir algo para que ele se movimente até você e entregue.

Com 11 meses



- Colocar o bebê próximo a sofás, camas e mesas baixas para que ele tente se apoiar e andar em volta. Fique próximo dele.
- Dar um carrinho (grande) para que ele empurre.
- Dar potinhos ou caixinhas para empilhar.
- Nas refeições oferecer a colher para que ele tente comer.
- Colocar brinquedos na banheira na hora do banho e deixar o bebê brincar.
- Quando estiver trocando o bebê, explique os movimentos e peça para ele ajudar.
- Brincar de bola com ele.

Com 12 meses



- Ajudar o bebê a caminhar segurando-o pelas mãos.
- Dar um pote grande com brinquedos dentro e com tampa de rosca para ele tentar abrir.
- Dar papel, jornal e revistas para o bebê manusear.
- Dar brinquedos com cordinhas para que ele faça “movimento de pinça” para segurar a corda.
- Estimular o bebê a tirar seus próprios sapatos.
- Mostrar livros e revistas e contar histórias curtas para que ele reconheça objetos, animais e partes do corpo.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

A importância de ler para as crianças


Além de ajudar o seu filho a aguçar a criatividade, o momento da leitura estreita a relação familiar.

Você tem o costume de ler para o seu filho? Uma nova pesquisa da Reading is Fundamental (RIF), empresa ligada à loja de departamentos norte-americana Macy's, revelou que histórias de 'era uma vez' estão ficando cada vez mais abandonadas em um reino tão tão distante. O levantamento feito com mil pais procurava levantar os hábitos de leitura em casa. Apenas 33% deles afirmaram ler histórias para os filhos antes de dormir. Já para 50%, as crianças preferem mesmo é gastar este tempo com TV, tablet e videogame.
Vale reforçar que mergulhar em histórias, sejam elas de ficção ou não, é parte importante do desenvolvimento infantil e pode trazer uma série de benefícios.

Libera a emoção




Estimular a imaginação, aguçar a curiosidade e ajudar no desenvolvimento da linguagem, tanto escrita quanto oral, são atributos pra lá de especiais, mas não acaba por aí.

A psicóloga Frinéa Brandão, coordenadora do Grupo Neurofocus Psicoterapias (RJ), explica que as histórias também minimizam aspectos da solidão, já que ampliam várias conexões cerebrais que despertam hormônios do prazer e do relaxamento, quase como uma meditação. "Se você olhar para os olhos de uma criança quando está contanto histórias, vai perceber que eles são ora de admiração, ora de medo e excitação. Isso acontece porque elas estão também aprendendo realidades internas emocionais." Em uma história bem contada de monstro, de princesa ou de herói, por exemplo, as crianças estão aprendendo a olhar para a própria realidade e a conhecer um pouco mais de si mesmas.

A melhor escolha


Pare e pense: você está o tempo todo contanto histórias para o seu filho, desde a hora da papinha, explicando sobre a importância dos legumes que estão lá, até quando o coelho da Páscoa e o Papai Noel animam as festas. Frinéa explica que nunca é cedo demais para começar a instigar a imaginação da criança. “Mesmo antes de o bebê balbuciar, os pais já podem começar a contar pequenas histórias, desde que respeitem a capacidade de entendimento do filho. No início, elas precisam ser bem curtinhas e leves. Com o tempo, a própria criança vai começar a pedir mais emoção, o bem e o mal e o monstro.”
Com o livro é a mesma coisa: escolher um assunto adequado para a idade dele é fundamental para que haja interesse da criança.
Levá-lo à livraria para que ele deguste livremente o que quer também faz parte do estímulo à leitura. E lembre-se: quanto mais você se fizer presente nos momentos de histórias, mais prazerosa vai ser a leitura. “Se os pais estão junto, interagindo com a criança, ela vai associar os livros ou as histórias a um momento de carinho e boas lembranças”, afirma a psicóloga. E, claro, a máxima do “dar o exemplo” continua valendo aqui: de nada adianta tentar criar o hábito de ler no seu filho se ele não vê você fazer o mesmo.

Uma boa história precisa de...



... vontade! Isso é tudo que você precisa para uma gostosa leitura junto com seu filho. Alguns gostam de interpretar mais, outros são mais contidos, mas a verdade é que o simples fato de você querer ler para o seu filho já é um grande passo. É claro que um clima de magia e um bom contador de histórias tornam tudo ainda mais especial. Mas você não precisa proporcionar isso a ele só quando vão ao teatro, por exemplo. Com disposição e entrega, dá para ir além e criar essa atmosfera na sua própria casa. A especialista Martha Teixeira elaborou 5 passos para aprimorar sua “técnica” e que vão render uma boa aventura com o seu filho. Confira e aproveite muito este momento!

1º passo Escolha uma história adequada para a idade e para a situação que a criança está vivendo. Quando mais elementos da história ela puder reconhecer, melhor será o interesse;
2º passoAntes de ler o livro ao seu filho, faça-o primeiro para você, para que as partes impactantes fiquem bem gravadas e você consiga deixá-las ainda mais emocionantes. Se vai tirar a história da cachola e não de um livro, faça o mesmo, contando para você antes de contá-la ao seu filho; 
3º passo Uma narrativa leva ao mundo da imaginação e do sonho, então, nada melhor do que criar um clima antes de começar a leitura. Prepare um espaço para a história, vale um cantinho especial no quarto, a luz mais baixa, almofadas no chão...
4º passo Dar ritmo à narrativa é um dos mais importantes, afinal, história que é boa mesmo precisa ter ritmo. Se o herói está mais pensativo, fale mais pausadamente e com tom de voz mais baixo. Se ele estiver em um momento mais intenso, uma fala firme e apressada combina bem e vai prender a atenção do seu filho;
5º passo Dê um bom fechamento à história. Por isso, “amanhã eu continuo” vai deixar a criança pequena ansiosa. Leia até o fim. E lembre-se de que o seu filho precisa sonhar e, por isso, quanto mais mágico for o final, mais realizado ele ficará. E tem jeito melhor de embalar o sono?